Educar para a cidadania...

Preocupa-me que hajam professores que não consigam ensinar. Mas preocupa-me ainda mais o que ensinam." (José Pacheco)

	A referida premissa de Pacheco retrata justamente a questão de transmissão de valores. Isto é, fica evidente que não somos puros, somos resultado de misturas de concepções,emoções,motivações,afinidades. E sempre temos alguém com referencial e geralmente nossos professores o são. Pois os professores acabam influenciando seus alunados de alguma forma e é neste ponto que esta a preocupação de Pacheco, a máxima do que ensinar fica explícita. precisam ser sábios. Ainda que de tal forma possam não ter consciência, transmitem valores. E, em função do seu sistema de crenças e valores, vão impregnando os alunos de solidariedade ou umbiguismo, de autonomia ou conformismo. Já dizia o Jung que, por força destes desmandos, todos nascemos originais e morremos feitos cópias... Há escolas onde tudo é negação da cidadania. Nessas escolas, a solidão dos professores é da mesma natureza da solidão dos alunos, que passam de sala em sala, no ritmo pautado por uma campainha, e deparam com professores afáveis ou permissivos, uns exigentes, outros autoritários para estes o ser humano é nada, somente as regras são importantes e devem ser seguidas a qualquer preço. Não saberão que a cidadania, como a pedagogia, se aprende a par e é exercida com os outros? Se os professores estão sozinhos, encerrados em salas de aula, entregues às suas certezas e disfarçando angústias, que espaços de exercício de cidadania as escolas disponibilizam? Educar para a cidadania é amplo,holístico,as crianças propõem questões,são valorizadas em suas sugestões,o aluno torna-se receptor mas ao mesmo tempo monitor,os ensinamentos tem significancia para suas vidas, os assuntos da atualidade são mesclados as matrizes curriculares temos aprendizagens vivenciais. Enfim, tudo o que entendo e tendo detalhar é pouco, educar para a cidadania é educar para a vida!!! Profª Simone Silva